quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Antão Gonçalves de Faria (São Sepé17 de janeiro de 1854 — Porto Alegre4 de fevereiro de 1936) foi um militarjornalistaengenheiro epolítico brasileiro.
Filho de Matheus Gonçalves de Faria e Umbelina Maria do Carmo Gonçalves de Faria, estudou no Colégio Gomes, em Porto Alegre e noColégio Marinho, no Rio de Janeiro. Depois ingressou na Escola Naval, mas abandonou a carreira, ingressando na Escola Central do Brasil, no Rio, onde formou-se em Engenharia Civil, em 1877. Retornando para o Rio Grande do Sul, estabeleceu-se em Caçapava.
Jornalista, foi um dos fundadores do jornal A Federação, em 1884, jornal do Partido Republicano Riograndense. Também lançou, em 21 de outubro de 1884, o jornal O Rio Grande, díario político de Porto Alegre.
Nomeado superintendente das Obras Públicas, no governo do marechal José Antônio Correia da Câmara, três meses depois de sua posse o governador renunciou e foi substituído pelo general Júlio Anacleto Falcão da Frota, que nomeou 1º vice governador a Júlio Prates de Castilhos e 2º vice governador ao próprio Antão de Faria.
Em 15 de setembro de 1891, foi eleito deputado à Assembléia Constituinte, pelo Rio Grande do Sul, onde presidiu a Comissão de Viação e Obras Públicas.
Nomeado pelo presidente Floriano Peixoto, para o Ministério da Agricultura e Viação, em 23 de novembro de 1891, ficou até 22 de junho de1892, tendo sido ministro interino da fazenda de 23 de Novembro a 26 de Novembro de 1891 e de 31 de Dezembro de 1891 a 10 de Janeirode 1892.
Terminado seu mandato, retornou ao Rio Grande do Sul, onde tomou parte da Revolução Federalista, contra o governo, tendo sido perseguido e tido que exilar-se na Argentina. Retornou de Buenos Aires em 1894, tendo abandonado a política.

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